Cientista brasileira é uma das cinco pesquisadoras a vencerem o prêmio internacional L’Oréal - UNESCO para mulheres na ciência

Alicia Kowaltowski estuda o papel de alterações de transporte de íons, metabolismo energético e oxidantes mitocondriais nestas condições fisiopatológicas

Todos os anos, o prêmio internacional L’Oréal-UNESCO Para Mulheres na Ciência homenageia uma mulher de cada continente, isto é, África e Estados Árabes; Ásia e Pacífico; Europa; América Latina e Caribe; e América do Norte. Este ano, no dia 28 de maio na sede da UNESCO em Paris, a brasileira Alicia Kowaltowski será uma das cientistas homenageadas, representando a América Latina e Caribe, pelo seu projeto que contribui para a saúde pública, através do estudo da biologia das mitocôndrias.

A cientista brasileira Alicia Kowaltowski receberá o Prêmio Internacional Para Mulheres na Ciência 2024, promovido pela Fundação L’Oréal, do Grupo L’Oréal, em parceria com a Unesco. Ela é uma das cinco vencedoras reconhecidas por seus projetos pioneiros nas áreas das ciências da vida e do ambiente, estudando mitocôndrias. A pesquisa da professora de Bioquímica na Universidade de São Paulo (USP) tem importante contribuição no enfrentamento dos desafios globais de saúde pública, como doenças crônicas, diabete, obesidade, infarto e envelhecimento.

Alicia é graduada em Medicina, doutora em Ciências Médicas e foi selecionada pelo programa para estudar os recursos que permitem aos seres humanos obter energia dos alimentos para viver. “O metabolismo é fascinante porque está no cerne da vida – todas as definições técnicas da vida devem incluir o metabolismo e o fluxo de moléculas sendo transformadas dentro de nós”, comenta Alicia.

Hoje, a professora incentiva estudantes brasileiros a realizarem bolsas, apoiadas pela agência paulista de fomento Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a fim de estimular suas pesquisas, ampliar seus horizontes e entregar resultados pioneiros. “Meu conselho aos cientistas em ascensão é para serem curiosos, fazerem boas perguntas, estarem abertos a resultados inesperados, encontrarem supervisores de apoio e nunca desistirem”, afirma.

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